Trifena e Trifosa, mulheres que se dedicam arduamente ao trabalho do Senhor

"Saudai Trifena e Trifosa, mulheres que se dedicam arduamente ao trabalho no Senhor. Saudai a estimada Pérside, que igualmente empenhou-se com devoção à obra no Senhor". Romanos 16:12
 
A biografia dessas duas mulheres é muito resumida, mas procurarei ver “além da letra” o que pode ser deduzido. Moravam em Roma, eram conhecidas de Paulo. Seriam gêmeas? Acreditamos que sim. Não sabemos suas idades, nem o que fizeram ou como morreram. É isso que geralmente as biografias contam, mas aqui consta, além dos nomes, que trabalhavam arduamente no Senhor. Tanto que seus nomes foram registrados na Bíblia. Deus as honrou tornando-as conhecidas de todas as gerações.

Na verdade os nomes Trifena e Trifosa são nomes gregos, nomes adotados por romanos, onde os seus significados são Delicada e Mimosa, e nomes parecidos/semelhantes eram colocados em irmãos(ãs) gêmeos(as), já alguns documentos ligados ao palácio de César apontam para uma Trifosa. Isto dar a entender que elas deveriam ser de famílias nobres. Já Trifena é mencionada em um livro do segundo século, chamado Atos de Paulo. Que não foi escrito pelo Apóstolo Paulo, mas alguém que escreveu sobre a vida dele. Diz que ela era uma rainha que mostrou bondade com Tecla, em Antioquia da Pisídia. E houve também uma rainha chamada Trifena, que era sobrinha do imperador Cláudio. Com isso entendemos que trinta anos depois de Cristo já haviam cristãos no palácio imperial, como é o caso das gêmeas Trifena e Trifosa.


Agora meditemos um pouco no que provavelmente fizeram, para, se possível, imitá-las. Paulo escreveu certa vez aos coríntios: “Tornem-se meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11.1). Imitar alguém que possui virtudes certamente vale a pena.

No tempo de Paulo e dessas mulheres, a vida em Roma era muito dura para os cristãos. Mais tarde, foram até acusados pelo imperador de terem posto fogo à cidade. Creio que viviam na clandestinidade como acontece ainda hoje aos cristãos na China, na Coreia do Norte e em alguns países muçulmanos. 


Um trabalho que certamente faziam era suprir as necessidades básicas dos irmãos da igreja e de outros pobres, pois a prática do amor é esperada dos cristãos. Lembremos ainda que naquele tempo as mulheres em geral não eram respeitadas ou consideradas. Com isso o trabalho delas tornou-se árduo. É interessante notar que em Roma diversas mulheres mereceram destaque, entre elas, Priscila, que pôs em risco sua vida, e Febe, que tinha sido de grande auxílio para muita gente, incluindo Paulo. Havia uma Maria em Roma. Havia Junia, parente de Paulo, Pérside, a mãe de Rufo, Júlia e a irmã de Nereu. As dificuldades que elas enfrentavam existem também hoje e no nosso país, até vindas de falsos cristãos que tentavam e tentam introduzir-se na igreja e precisam ser reconhecidos. 


Aprendemos também que o Evangelho de Cristo ele deve ser pregado a todas as classes sociais, pois as vezes enxergamos algum tipo de barreira, quando alguém tem uma grande posição na sociedade ou possui muitos bens, mas todos precisam se converter ao Senhor, independente quem sejam e o que possuem.


E quando Paulo cita na carta, que Trifena e Trifosa se dedicam arduamente ao trabalho do Senhor, podemos entender que elas eram mulheres nobres, mas o seu coração tinha a Deus em primeiro lugar, quantos que se orgulham com o que é, e o que quer ser, com o que tem e o que quer ter, e se esquecem do seu compromisso com a obra do Senhor, independente de tudo, DEUS em primeiro lugar. 

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