Adonias era uma criança mimada por seu pai (1 Reis 1:6). Quando o príncipe declarou que seria o rei, seu pai não o repreendeu. Ele também era de boa aparência e amado pelo povo, embora tivesse uma presunção tola e ambição egoísta.
A tentativa de Adonias de usurpar o trono
Com o apoio do comandante-chefe, Joabe, Adonias planejou um golpe de estado e tornar-se rei. E com a ajuda do sumo sacerdote, Abiatar, ele esperava ganhar o apoio do sacerdócio (1 Reis 1:7).
Joabe ajudou Adonias provavelmente porque ele tinha rancor contra o rei por rebaixá-lo (2Sm 19:13). Mas Zadoque, o sacerdote, Benaia, Natã, o profeta, e os valentes de Davi não apoiaram Adonias (1 Reis 1:8).
Em data marcada, o príncipe rebelde deu uma grande festa e se auto promoveu rei. Convidou todos os seus irmãos, os filhos do rei, e todos os homens de Judá, servos do rei. Mas ele não convidou o profeta Natã, Benaia, nem a guarda especial de Davi e tão pouco a Salomão seu irmão (1 Reis 1:9-10).
A unção do rei Salomão
Logo depois, o profeta Natã informou a mãe de Salomão, Bate-Seba, que Adonias estava se promovendo como rei (1 Reis 1:9-11). Ela, por sua vez, contou ao rei Davi sobre o plano perverso. E ela lembrou o rei de seu juramento de que Salomão seria rei depois dele (1 Reis 1:13).
Assim, o rei Davi, para solucionar a situação sem derramar sangue, chamou Zadoque, o sacerdote, Natã, o profeta, e Benaia, filho de Joiada. E ele lhes pediu para ungir Salomão rei sobre Israel (1 Reis 1:32-34). E eles assim fizeram.
Quando Adonias soube que o rei Davi nomeou Salomão rei em seu lugar, ficou com medo de que Salomão o matasse. Então, ele foi e tomou as pontas do altar como refúgio. E ele pediu aos servos do rei, que Salomão lhe jurasse que não o mataria. Então, o rei Salomão o perdoou (1 Reis 1:50-53).
A morte de Adonias
Salomão ofereceu misericórdia e perdão a seu irmão, mas deixando claro que o perdão havia sido concedido apenas sob a condição de fidelidade ao rei. Se Adonias se mostrasse um homem bom, vivendo pacificamente como um nobre cidadão e cedendo ao novo rei, ele sairia ileso.
Mas o príncipe rebelde tinha más intenções e continuou seus planos para usurpar o trono. Pois após a morte do rei Davi, ele pediu a Bate-Seba que pedisse a Salomão que ele se casasse com Abisague, a concubina de Davi (1 Reis 2:13-17). No antigo Oriente, as esposas de um rei eram tomadas por seu sucessor. Para Adonias agora, pedir por Abisague era visto como pedir o próprio trono. Seu pedido era equivalente a traição.
O jovem tinha um caráter maligno e seus planos deveriam ser barrados. Sua trama não era apenas contra o rei, mas também contra Deus, que havia colocado Salomão no trono depois de seu pai Davi. A conspiração anterior havia sido perdoada, mas essa nova tentativa contra Deus não podia ser ignorada. Então, Salomão ordenou sua morte (1 Reis 2:23-25).
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